Aquele que seria o maior furacão
da história a atingir a costa leste do México, enfraqueceu e transformou-se
numa tempestade tropical muito menos destrutiva do que o esperado.
Segundo o meteorologista Àngel
Meulenert da Universidade de Guadalajara, a chamada Sierra Madre Ocidental, uma
cadeia de montanhas localizadas na parte ocidental do México, que se estende de
norte a sul ao longo de 1250 km, destruiu o anel exterior do furacão, e quando
o olho ou centro do furacão chegou à costa, já estava debilitado devido ao
contacto anterior do anel. Assim o anel exterior foi-se desgastando contra as
montanhas até perder o impulso.
Apesar de se ter revelado menos
poderoso do que se esperava, a passagem dele em terra causou na mesma estragos
grandiosos e pelo menos 1 ferido e 6 mortos no estado de Jalisco, na parte
ocidental do México.
No estado americano do Texas, a
chuva forte abastecida pelo sistema do furacão Patricia, causou cheias rápidas
em Houston, fazendo descarrilar um comboio de carga. Os meteorologistas previam
15 a 30 cm de chuva para as áreas costeiras do sudoeste de Louisiana, agravadas
pelas marés de 1,5 metros de altura e rajadas de vento de até 56 km/h.
A população foi avisada para
ficar longe de estradas molhadas no período da noite e ficar atenta a cheias
rápidas. Até ao momento não há relatos de mortos, apenas uma pessoa
desaparecida e alguns motoristas presos nas águas.