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Mundo ► Ciência

Emissão de lava e fumo no vulcão Bardarbunga, 14 Set. 2014 (Foto: Bernard Meric/Agence France-Presse)
15-07-2016 12:35
Islândia
Erupção vulcânica permite cientistas estudarem os mecanismos de formação de caldeiras

​Os vulcões são temidos pelo seu comportamento ocasionalmente paroxismal. Do Vesúvio a Krakatoa, algumas das erupções mais devastadoras de que há memória, estas têm um fator em comum, a formação de caldeiras.

Destes fenómenos que acontecem de forma rápida e sem aviso prévio, apenas se conhecem 7 exemplos desde o início do século XX, sendo o seu mecanismo alvo de estudo pelos cientistas há mais de 100 anos. 

Assim, quando o vulcão Bardarbunga, localizado no interior sudeste da Islândia sob o glaciar Vatnajökull, entrou em erupção em agosto de 2014 e começou a demonstrar a formação de uma caldeira de forma lenta, uma equipa de 47 cientistas e modeladores de dados de 9 países, liderada pelo geofísico Magnús Gudmundsson da Universidade da Islândia, tiveram a oportunidade para compreender melhor o seu processo, descrevendo a sua evolução desde agosto de 2014 a fevereiro de 2015.

O vulcão começou a demonstrar alguns sinais precursores em agosto de 2014, com um enxame sísmico, com sismos com magnitude a variar entre 4,0 e 5,8 , inicialmente sob a própria caldeira, depois migrando para sudeste, para fora da caldeira.  Mudou de direção de forma abrupta, cerca de 90 graus, para nordeste, culminando finalmente em uma erupção a cerca de 48 km de distância, nos campos de lava de Holuhraun.

O colapso de uma caldeira acontece quando a câmara magmática de um vulcão, em profundidade esvazia abruptamente e o material rochoso encaixante colapsa também por falta de sustentação, criando uma depressão no vulcão.

Devido ao facto do colapso da caldeira ter ocorrido sob o glaciar Vatnajökull, com cerca de 460 metros de espessura, Gudmundsson e a sua esquipa estudaram-no indiretamente com recurso a sismógrafos, radares e outros instrumentos, bem como sensores GPS que lhes permitiram medir o colapso da caldeira. A caldeira tem forma aproximadamente oval, abrangendo cerca de 104 km2, tornando-se assim na maior caldeira de colapso monitorizada. Ao longo da erupção esta abateu cerca de 65 metros. 

O estudo demonstrou que a erupção iniciou-se quando deu-se o aumento da pressão dentro da câmara magmática, a cerca de 11 km de profundidade. O colapso da caldeira começou cerca de 5 dias mais tarde, quando cerca de 12% a 20% do magma já havia sido emitido no decorrer da erupção. Caso não se desse o colapso, a erupção poderia ter terminado naquele momento, uma vez que a perda do líquido magmático havia reduzido a pressão na câmara. No entanto, o material do colapso aplicou pressão na câmara, fazendo continuar o fluxo de lava.

John Stix, vulcanologista na Universidade McGill em Montreal, diz que o estudo pode ajudar os cientistas a entender melhor os mecanismos impulsionadores de grandes erupções, como a erupção do Tambora em 1815, que levou ao que ficou conhecido como “o ano sem verão”.

Gudmundsson confirma que os cientistas não perceberam que a caldeira do Bardarbunga estava em colapso até cerca de duas semanas depois de ter começado, afirmando que isto não aconteceria hoje, graças a este estudo, que permitiu identificar os tipos de sinais sísmicos que indicam o início da formação de uma caldeira.


Fontes


National Geographic
The New York Times

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