De acordo com o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia de Itália (INGV), já se registaram mais de 200 réplicas após o sismo que ontem abalou o centro de Itália. Para alguns autores, estes sismos estão ainda relacionados com o sismo de 24 de agosto, localizados ligeiramente mais a norte onde, anteriormente, já haviam sido registadas algumas réplicas. No entanto, para Mario Tozzi do Instituto de Geologia Ambiental e Engenharia Geológica, o segundo sismo, que ocorreu às 21:18 hora local (19:18 UTC) de 26 de outubro, tratou-se de um sismo independente. É normal que continue a ocorrerem réplicas nos próximos meses, embora de magnitudes mais baixas, não descartando a hipótese da ocorrência de mais um sismo de magnitude elevada num futuro próximo.

Segundo o INGV, estes sismos originaram a criação de uma nova falha tectónica, contígua à de 24 de agosto, mas não na mesma estrutura.

Um novo sismo de magnitude 4,5 voltou a abalar esta manhã a região, cerca de 70 km de Perugia.

Apesar de não haver registo de vítimas mortais diretas do colapso de estruturas, um homem morreu de ataque cardíaco, provavelmente relacionado com o sismo.

Segundo as autoridades locais, entre 2 mil e 3 mil pessoas ficaram desalojadas e milhares de edifícios, a maioria históricos na região de Úmbria, colapsaram. A chuva torrencial que se fez sentir veio a dificultar as ações de verificação de segurança porta-a-porta. Hospitais e uma prisão foram evacuados após as estruturas terem sofrido danos e muitas escolas não abriram esta quinta-feira como forma de precaução