Furacão Harvey: Estados Unidos da América preparam-se para o pior furacão da década
Os Estados Unidos da América preparam-se para o pior furacão da década, com a passagem do Furacão Harvey. Este evoluiu esta sexta-feira de tempestade tropical para furacão e está agora na categoria dois da escala de Saffir-Simpson, uma escala de cinco, deixando o estado do Texas em alerta.
Segundo o boletim do Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC), o furacão apresenta agora ventos de até 160 quilómetros por hora. Às 05h00 UTC, o Harvey situava-se a 355 km a sudeste de Corpus Christi, uma cidade na costa central do Texas com cerca de 350 mil habitantes, e avançava em direção a noroeste, a uma velocidade da ordem dos 17 km/h.
O Centro Nacional de Furacões (NHC) lançou um aviso a informar que o furacão ao atingir terra poderá provocar chuvas torrenciais, além de ventos muito fortes e causar inundações que poderão durar até meados da próxima semana.
Sendo o primeiro furacão a atingir a costa do Texas desde a passagem do Furacão Ike em 2008, que provocou estragos de dezenas de milhões de dólares nas cidades de Houston e Galveston, a expectativa é que este seja na realidade o mais forte dos últimos 12 anos. O furacão Harvey deverá fustigar esta sexta-feira o estado do Texas, pelo que nas últimas horas, dezenas de milhares de pessoas foram retiradas das suas casas. Espera-se que as explorações petrolíferas no Golfo do México encerrem. Cerca de 700 membros da guarda nacional dos Estados Unidos estão em alerta para quaisquer ocorrências.
Os ventos poderão atingir os 200 km/h, pelo que as autoridades estão em alerta ao longo de cerca de 600 km da costa do Texas. Nas próximas horas espera-se que o furacão atinja o nível três, alimentado pelas águas mornas do Golfo do México, no entanto é esperado que perca intensidade ao tocar terra.