Medida da variação da vibração do solo em função do tempo. Ao ocorrer um sismo o deslocamento e a vibração do solo não são constantes, pelo que a aceleração é um parâmetro importante para conhecer o comportamento das construções.
Actividade vulcânica caracterizada pela emissão de escoadas lávicas acompanhada pela libertação de gases de forma tranquila. Actividade vulcânica dominada pela ocorrência de explosões em que o magma é fragmentado violentamente pela pressão do gás. Dispersão coloidal de uma partícula sólida ou líquida num gás. O aerossol é normalmente definido com base na sua dimensão, sendo que as partículas menores têm maior impacto na saúde. Um exemplo ilustrativo poderá ser a reacção do SO2 com os radicais OH da atmosfera originando pequenas gotículas de ácido sulfúrico (H2SO4). Área do movimento de vertente em que o material deslocado se encontra acima da superfície topográfica original. Área do movimento de vertente que se encontra abaixo da superfície topográfica original Área da falha que sofre rotura. Decréscimo com a distância da amplitude de qualquer grandeza utilizada para descrever a acção destrutiva de um sismo (exemplo: intensidade sísmica, aceleração de pico, velocidade de pico, etc.).
Tipologia de movimento de vertente. Corresponde a uma rotação de uma massa de
solo ou rocha a partir de um ponto ou eixo situado abaixo do centro de
gravidade da massa afectada. Rocha ou líquido magmático caracterizado por um baixo teor em sílica e baixa viscosidade. Geralmente associado a erupções efusivas ou de baixa explosividade. Piroclasto de forma angulosa com dimensão superior a 64 mm. Piroclasto deformado plasticamente durante o seu trajecto no ar apresentando forma arredondada ou fusiforme. Tem dimensão superior a 64 mm.
Área adjacente à parte superior da cicatriz principal, praticamente não afectada pelo movimento. A eventual presença de fissuras testemunha o efeito de tracção neste sector. Grande depressão, geralmente circular ou subcircular, alojada no topo de um vulcão central. A formação da caldeira está associada ao rápido esvaziamento de uma câmara magmática superficial, levando à perda de sustentação das rochas suprajacentes e ao consequente colapso. O desmoronamento do tecto da câmara magmática durante ou após a erupção resulta na formação de uma grande depressão à superfície. Área onde se podem encontrar diversas manifestações geotérmicas, nomeadamente fumarolas e/ou nascentes termais. Estrutura formada durante erupções efusivas por onde a lava é canalizada a “céu aberto” tornando mais eficiente o transporte da lava desde o foco eruptivo até à frente da escoada. Vazio no corpo de uma escoada. Abertura através da qual o material vulcânico (lava, piroclastos e gases) irrompe à superfície da Terra. Um centro eruptivo pode ser pontual (cratera) ou linear (fissura eruptiva) Designação dada à chuva, ou qualquer outra forma de precipitação atmosférica, cuja acidez seja substancialmente superior (pH com valores entre 2 e 4) à resultante do equilíbrio da água precipitada com o dióxido de carbono (CO2) normalmente presente na atmosfera. Em regiões vulcânicas o principal agente para a formação de chuvas ácidas é o cloreto de hidrogénio (HCl) que, devido à sua elevada solubilidade na água, é facilmente incorporado nas águas das chuvas. Superfície inclinada ou vertical que limita o movimento de vertente na sua parte superior. Semelhante à cicatriz principal do movimento de vertente mas observável no material deslocado. É originada por movimentos diferenciais dentro da massa deslocada. Piroclasto de dimensão inferior a 2 mm. Inclui espículas de vidro, cristais ou fragmentos de rochas. Fragmento de lava deformado, de textura espinhosa, que se forma na base e no topo de uma escoada lávica aa. Gás incolor com odor agressivo detectável a 0,8 ppm. Apresenta elevada solubilidade na água (673 g/L a 30ºC) e é cerca de 1,2 vezes mais pesado que o ar atmosférico. Coluna de desenvolvimento vertical composta por gás e piroclastos que são projectados a partir do centro emissor. Dependendo do tipo de erupção, as colunas eruptivas podem ter entre algumas centenas de metros e algumas dezenas de quilómetros de altura. Comprimento da rotura ao longo da falha. Pequeno edifício vulcânico, tipicamente monogenético, formado por escórias basálticas (s.l.), soltas ou soldadas, acumuladas no decorrer de erupções estrombolianas e/ou havaianas, ao qual se encontram frequentemente associadas escoadas lávicas pahoehoe e aa. Morfologicamente é uma estrutura cónica de base aproximadamente circular, em cujo topo existe, regra geral, uma ou mais crateras em forma de taça. Edifício vulcânico constituído essencialmente por pedra pomes e cinzas pomíticas. É caracterizado por diâmetros basais geralmente maiores que os dos cones de escórias em função do maior índice de explosividade dos eventos que lhes dão origem. Nas suas crateras instalam-se, por vezes, domos traquíticos. Edifício vulcânico formado em ambiente subaéreo ou subaquático de baixa profundidade, resultante de uma erupção hidromagmática em que o magma entra em contacto com um corpo de água. O principal constituinte dos cones de tufos é cinza vulcânica. Prejuízo ou perda expectável num elemento ou conjunto de elementos expostos, em resultado do impacto de um processo (ou acção) perigoso, de determinada severidade (Consequência = Vulnerabilidade * Valor). Depressão aproximadamente cónica, gerada por explosão, através da qual o magma irrompe à superfície da Terra durante uma erupção vulcânica.
Volume de material perdido, definido pelos limites da cicatriz principal, superfície da massa abatida e superfície topográfica original. Depósito resultante da acumulação de piroclastos de queda a partir de uma coluna ou nuvem eruptiva. Depósito formado pela acumulação de material vulcânico fragmentado (piroclastos) em resultado de uma erupção explosiva. Tipologia de movimento de vertente. Deslocação de solo ou rocha a partir de um abrupto, ao longo de uma superfície onde os movimentos tangenciais são nulos ou reduzidos. O material desloca-se predominantemente pelo ar, por queda, saltação ou rolamento. Emissão gasosa que ocorre de forma contínua e imperceptível através da superfície de aparelhos vulcânicos. Essa libertação ocorre através dos solos e de nascentes de água termal e gasocarbónica, sendo os principais gases libertados o dióxido de carbono (CO2), o radão (222Rn), o sulfureto de hidrogénio (H2S), o hidrogénio (H2) e o hélio (He). A detecção da presença deste tipo de desgaseificação é feita com recurso a equipamentos específicos. Tipologia de movimentos de vertente. Movimento de solo ou rocha que ocorre dominantemente ao longo de planos de rotura ou de zonas relativamente estreitas, alvo de intensa deformação tangencial. Sub-tipologia de deslizamento. Ocorre ao longo de superfícies de rotura curvas, em meios geralmente homogéneos e isotrópicos. A sua forma topográfica é característica: como o plano de deslizamento é côncavo, o movimento envolve uma rotação, materializada por um abatimento na parte montante do deslizamento e por um levantamento do seu sector frontal, formando aclives mais ou menos pronunciados. Sub-tipologia de deslizamento. Ocorre ao longo de superfícies planares, é típico de meios anisotrópicos e apresenta, frequentemente, um controlo estrutural evidente. O plano de rotura desenvolve-se ao longo de superfícies de fraqueza, marcadas por uma resistência ao corte reduzida, como falhas, planos de estratificação, diáclases ou contacto entre uma cobertura detrítica e o substrato rochoso. A superfície de rotura planar condiciona, frequentemente, a deslocação do material instabilizado para além dos limites do plano de deslizamento. Gás incolor, inodoro e pouco solúvel na água (0,04 g/L a 30ºC). O CO2 encontra-se distribuído homogeneamente na atmosfera em concentrações de cerca de 330 – 350 ppm, sendo 1,5 vezes mais denso que o ar atmosférico. Gás incolor com um cheiro característico, perceptível entre 0,3-1,4 ppm e facilmente notado a 3 ppm. Este gás é cerca de duas vezes mais pesado que o ar atmosférico e apresenta elevada solubilidade na água (85 g/L a 25ºC). Em contacto com ambientes húmidos, o SO2 reage dando origem ao ácido sulfúrico (H2SO4). Forma resultante da extrusão de lava de natureza traquítica, com elevada viscosidade, que se instala sobre o centro eruptivo. É caracterizado por vertentes declivosas e um contorno aproximadamente circular ou oval, lembrando a forma de uma cúpula.
Amplificação ou atenuação da vibração do solo na superfície, provocada pelas características locais do sítio: topografia, geologia, etc. Libertação natural de gás da superfície terrestre. Energia libertada no hipocentro do sismo e que se propaga em todas as direcções sob a forma de ondas sísmicas. Ponto à superfície da Terra, localizado na vertical do hipocentro. Erupção vulcânica de baixa explosividade, envolvendo magmas basálticos (s.l.) de elevada temperatura e de baixa viscosidade. Caracteriza-se pela ocorrência de explosões discretas, intermitentes, variáveis desde poucos segundos a minutos ou mesmo horas, formando colunas eruptivas não sustentadas que podem atingir 10 km. O material ejectado é constituído por bombas, escórias e cinzas que formam geralmente cones de escórias. Erupção que ocorre ao longo de uma fissura. Erupção que resulta da vaporização de uma massa de água subterrânea em resultado do seu sobreaquecimento pelo magma, não ocorrendo, contudo, contacto directo entre a água e o magma. Trata-se de uma explosão de vapor que não envolve a emissão de novo magma, mas apenas a pulverização das rochas de cobertura. Erupção vulcânica que apresenta o estilo eruptivo de mais baixa explosividade, envolvendo magmas basálticos (s.l.) de elevada temperatura e de baixa viscosidade. Caracteriza-se pela formação de fontes de lava (em que o material ejectado pode atingir poucas centenas de metros de altura) e pela efusão de escoadas lávicas basálticas (s.l.). Pode desenvolver pequenas colunas e nuvens eruptivas acima das fontes de lava, não ultrapassando 2 km de altura e constituídas essencialmente por cinzas. Erupção vulcânica caracterizada pela interacção entre o magma e a água produzindo explosões violentas. A água pode corresponder a um aquífero ou a um corpo de água superficial e pouco profundo (água do mar, lago, gelo, etc). A razão água /magma determina o grau de fragmentação e de explosividade. Produz depósitos piroclásticos essencialmente constituídos por fragmentos finos. Qualquer erupção vulcânica em que a explosividade resulta apenas da expansão dos gases contidos no magma. Erupção vulcânica altamente explosiva, caracterizada por uma elevada taxa de extrusão de magmas produzindo uma coluna eruptiva cuja altura é frequentemente superior a 20 km, podendo atingir 35 km. Origina extensos depósitos de pedra pomes e cinzas de queda e de escoadas piroclásticas, com volumes que variam desde menos de 0,1 a 10 km3. Este estilo eruptivo encontra-se frequentemente associado a caldeiras. Qualquer erupção vulcânica em que o magma é extruído abaixo da superfície do mar, independentemente da profundidade. Erupção vulcânica explosiva, caracterizada por magnitude e taxa de extrusão menores do que as de uma erupção Pliniana, originando uma coluna eruptiva geralmente pulsátil que não ultrapassa os 20 km de altura. Os depósitos gerados têm volumes geralmente inferiores a 0,1 km3 e uma dispersão menor que no caso das erupções plinianas Erupção vulcânica hidromagmática de elevada explosividade que ocorre quando o centro eruptivo está em contacto com um corpo de água livre. É caracterizada pela formação de colunas eruptivas constituídas por espessas nuvens de vapor e cinzas e pela emissão de jactos de cinzas húmidas. As explosões podem ser contínuas ou rítmicas e produzem colunas eruptivas inferiores a 20 km. Os produtos depositam-se em torno do centro emissor formando um cone de tufos. O desenvolvimento de surges é característico deste tipo de erupções Erupção vulcânica, de natureza traquítica (s.l.), altamente explosiva, semelhante à Pliniana, produzindo uma coluna eruptiva estável maior do que 35 km. O volume dos depósitos piroclásticos resultantes é superior a 10 km3 e a dispersão maior que no caso das erupções plinianas. Erupção vulcânica hidromagmática envolvendo magmas geralmente de composição intermédia. Caracteriza-se pela ocorrência de explosões discretas e ruidosas (semelhantes a disparos de canhão) em intervalos que variam de minutos a horas, formando colunas eruptivas frequentemente entre 5 e 10 km de altura podendo atingir 20 km. Os depósitos resultantes são geralmente pouco volumosos (< 1 km3) e constituídos essencialmente por cinzas, com frequentes blocos e bombas de trajectória balística, de grandes dimensões, presentes próximo do centro emissor. Extrusão de magma à superfície da Terra. Escala qualitativa resultante de revisões de muitas escalas de intensidade utilizadas, tendo em conta as diferentes técnicas de construção de edifícios. A primeira versão foi publicada em 1992, e foi posteriormente revista por Grünthal em 1998. Escala que mede a quantidade de energia libertada de um sismo com base em observações recolhidas através de equipamento sísmico. É uma escala aberta pois não tem mínimo nem máximo. Existem muitas escalas de magnitude sendo a mais conhecida a Escala de Richter. Escala qualitativa usada para classificar a intensidade de um sismo a partir dos seus efeitos em pessoas e estruturas na superfície da Terra. A Escala de Mercalli foi desenvolvida por Giuseppe Mercalli em 1902 sendo posteriormente sujeita a aperfeiçoamentos por vários autores. A última revisão foi efectuada em 1956 por Richter. Escala numérica logarítmica que mede a energia libertada por um sismo, através da medição da amplitude das ondas sísmicas. Foi desenvolvida por Richter e Gutenberg em 1935. Expressão morfológica de uma falha à superfície, responsável por um desnivelamento importante da superfície topográfica. É normalmente originada por falhas que envolvam forte componente de movimentação vertical. Tipologia de movimento de vertente. Movimento espacialmente contínuo onde as superfícies de tensão tangencial são efémeras e frequentemente não preservadas. A distribuição de velocidades na massa deslocada assemelha-se à de um fluído viscoso. As tensões distribuem-se por toda a massa afectada, conduzindo, geralmente, a uma grande deformação interna dos materiais e à existência de velocidades diferenciadas, quase sempre maiores junto à superfície. Tipo de escoada piroclástica constituída por blocos rochosos e cinzas, litologicamente homogéneos, resultante do colapso de um domo ou escoada lávica. Sub-tipologia de escoada. Mistura de material fino a grosseiro, com conteúdo em argila normalmente inferior a 5% e com uma quantidade de água variável, formando uma massa que se desloca em direcção à base da vertente, normalmente por impulsos sucessivos induzidos pela força da gravidade e pelo colapso repentino dos materiais de suporte. O efeito de fluidificação pela água tem, em regra, um papel fundamental no desenvolvimento do processo. As escoadas mais típicas têm uma densidade elevada e são canalizadas por canais pré-existentes, na desembocadura dos quais o material se deposita sob a forma de cone ou leque de dejecção. Sub-tipologia de escoada. Equivalente à escoada de detritos mas contém, pelo menos, 50% de partículas da dimensão da areia, silte e argila. Corpo circunscrito e continuamente alimentado por lava, que mantém fluidez ao longo de todo o seu comprimento, formado no decorrer de actividade vulcânica efusiva. Termo havaiano para uma escoada lávica de composição basáltica (s.l.) com superfície áspera, irregular, contínua ou fracturada, limitada superior e inferiormente por níveis de clinker Extrusão de lava de natureza basáltica de baixa viscosidade que flui ao longo da superfície topográfica durante erupções efusivas. É caracterizada por uma espessura relativamente reduzida e um comprimento que pode atingir algumas dezenas de km. Termo havaiano para uma escoada lávica de composição basáltica (s.l.) com crosta predominantemente vítrea, lisa ou com estruturas onduladas, encordoadas e/ou entrançadas. Extrusão de lava de natureza traquítica, com elevada viscosidade, que flui ao longo da superfície topográfica durante erupções efusivas. Caracteriza-se por apresentar grande espessura e comprimento geralmente reduzido. Fluxo de gases, rochas e cinzas vulcânicas a elevada temperatura, geralmente acima de 500º C, que progride a grande velocidade ao longo do terreno, especialmente em zonas topograficamente deprimidas. É gerada em erupções explosivas pelo colapso de colunas eruptivas, por explosões laterais ou pelo colapso gravitacional de domos Piroclasto vesicular, contendo mais de 50% de vazios, de cor escura, normalmente de composição basáltica (s.l.) e de dimensão de lapilli ou superior. Tipologia de movimento de vertente. Deslocação lateral de massas coesivas de solo ou rocha, combinada com uma subsidência geral no material brando subjacente, alvo de liquefacção ou escoada. Pode resultar da liquefacção ou escoada do material brando subjacente. Este processo, marcado sempre pela ausência de roturas basais bem definidas. Explosão de vapor que se caracteriza pela emissão de jactos de água e de vapor, de lama, e de fragmentos de rocha numa área com diâmetro variável, desde alguns metros a vários quilómetros. A explosão é causada quando a água aquecida em reservatórios geotérmicos rapidamente se converte em vapor quebrando violentamente as rochas encaixantes. Uma explosão hidrotermal não necessita de qualquer contribuição de massa ou energia directamente do magma, distinguindo-se, assim, das explosões freáticas e hidromagmáticas. População, propriedades, estruturas, infra-estruturas, actividades económicas, etc., expostos (potencialmente afectáveis) a um processo perigoso, num determinado território.
Razão entre as forças resistentes e as forças cisalhantes. Quando o factor de segurança é maior do que 1, indica estabilidade de uma vertente, quando é inferior ou igual a 1, indica instabilidade da vertente. Factor directamente responsável pelo desencadeamento de um determinado movimento de vertente. Os factores desencadeantes podem ser divididos em (i) geológicos; (ii) morfológicos; (ii) geomorfológicos; (iii) físicos; e (iv) antrópicos. Razão entre as forças resistentes e as forças cisalhantes. Quando o factor de segurança é maior do que 1, indica estabilidade de uma vertente, quando é inferior ou igual a 1, indica instabilidade da vertente. Plano de fraqueza na camada mais superficial da Terra ao longo do qual ocorre deslocamento. Falha que apresenta evidências geológicas, sismológicas e históricas de possuir potencial de movimentação. Falha que exibe evidências no terreno, tais como escarpas de falha, deslocação de elementos morfológicos (troços de linhas de água, etc.). Falha em que os dois blocos se movem horizontalmente relativamente um ao outro e cuja direcção do movimento é paralela à direcção do plano de falha. Pode ser esquerda ou direita, consoante o bloco oposto ao do observador se desloca para a sua esquerda ou direita. Falha, normalmente pouco inclinada, em que o bloco que se encontra acima do plano de falha se move para cima, em resultado da acção de tensões compressivas. Falha inclinada em que o bloco que se encontra acima do plano de falha se desloca para baixo, em resultado da acção de tensões distensivas. Falha ou segmento de falha que não apresenta expressão superficial. Falha activa potencialmente geradora de sismicidade. Fractura na crusta terrestre por onde é expelida lava. Limite lateral do movimento de vertente. Quando se usam os termos direito e esquerdo, estes referem-se ao movimento observado de montante. Gás incolor com um odor forte e agressivo e sabor ácido. Este gás é 30% menos denso que o ar atmosférico e apresenta elevada solubilidade na água. Valor correspondente à quantidade de gás libertado numa determinada área por unidade de tempo, sendo normalmente expresso em g m-2 d-1 ou t d-1 Jacto de gás e piroclastos fluidos e incandescentes projectados para o ar, que caem próximo do centro eruptivo. Normalmente atinge alturas de 10 a 100 metros, podendo ocasionalmente ultrapassar os 500 metros. Local no interior da Terra onde ocorre o processo de rotura que origina um sismo. Para sismos de pequena magnitude a fonte sísmica coincide com o hipocentro. Para sismos de elevada magnitude, em que ocorre rotura ao longo de grandes extensões do plano de falha, a fonte sísmica corresponde a toda a área de rotura. Faixa que define o limite jusante da massa afectada, em geral com uma forma convexa. Número de erupções de um determinado vulcão por unidade de tempo (geralmente nº de erupções/século ou nº de erupções/milénio) Emanação natural de gases vulcânicos ou hidrotermais. A libertação de gás pode estar confinada a uma pequena fenda ou fissura ou pode estar dispersa numa área mais extensa constituindo um campo fumarólico. Os principais gases libertados são normalmente uma mistura de gases não condensados como o dióxido de carbono (CO2), sulfureto de hidrogénio (H2S), dióxido de enxofre (SO2), oxigénio (O2), azoto (N2), monóxido de carbono (CO), metano (CH4), árgon (Ar), hidrogénio (H2), cloreto de hidrogénio (HCl), fluoreto de hidrogénio (HF) e radão (222Rn), e de vapor de água (H2O). Fumarola com temperatura superior a 300ºC. Fumarola em que a temperatura máxima é igual ou ligeiramente superior ao ponto de ebulição da água pura (aproximadamente 100ºC). Fumarola em que o gás é emitido a partir de um sistema hidrotermal. Fumarola com temperatura máxima de cerca de 300ºC. Fumarola em que o gás vulcânico é libertado directamente de profundidade.
Gases que originam soluções ácidas quando dissolvidos na água. Os mais comuns são SO2, HCl e HF e estão normalmente associados a fumarolas de média e alta temperatura. Voláteis que originalmente se encontravam dissolvidos no magma e que foram progressivamente libertados como consequência da diminuição da sua solubilidade. A composição dos gases vulcânicos depende do tipo de magma e do estado eruptivo dos vulcões, sendo contudo os mais comuns em ordem de abundância o vapor de água (H2O), o dióxido de carbono (CO2), o dióxido de enxofre (SO2), o hidrogénio (H2), o sulfureto de hidrogénio (H2S) e o monóxido de carbono (CO). Alguns destes gases reagem com a atmosfera ou formam aerossóis a partir de colunas eruptivas.
Ponto no interior da Terra onde se inicia o processo de rotura sísmica, a partir do qual se propagam as ondas sísmicas.
Depósito piroclástico constituído predominantemente por pedra pomes, resultante da deposição de uma escoada piroclástica. Ângulo definido entre a linha de máxima inclinação do plano de falha e um plano horizontal imaginário. Medida da taxa a que o magma é extruído durante uma erupção vulcânica, geralmente expressa em kg/s. A Escala de intensidade é baseada no índice logarítmico de intensidade: log10 (taxa de extrusão de massa kg/s) + 3 Medida qualitativa da severidade da vibração do solo provocada pela passagem das ondas sísmicas numa determinada área, com base nos efeitos observados em pessoas, objectos, estruturas e elementos naturais, tal como eles são testemunhados pelas pessoas. Linha projectada num mapa que une pontos caracterizados por igual espessura de um dado depósito piroclástico Linha projectada num mapa que une pontos caracterizados por igual dimensão dos fragmentos mais grosseiros de um dado depósito piroclástico Linha projectada num mapa que une pontos com igual intensidade sísmica referente a um determinado sismo.
Termo indonésio específico para designar uma escoada (de detritos ou de lama) desencadeada exclusivamente em regiões vulcânicas, envolvendo maioritariamente piroclastos de uma erupção singenética do seu desencadeamento e uma grande quantidade de água (lahar primário). Pode também ser desencadeada por instabilização dos depósitos dessa erupção enquanto os mesmos não se encontrarem em equilíbrio com a geomorfologia da região. (lahar secundário). Os lahars são controlados pela topografia, sendo canalizados por canais pré-existentes, aproveitando normalmente a rede de drenagem, formando cones ou leques de dejecção na sua desembocadura. Piroclasto de dimensão entre 2 e 64 mm. Qualquer rocha, parcial ou totalmente fundida emitida por um aparelho vulcânico. Fragmento vulcânico mais antigo, arrancado às paredes da chaminé vulcânica ou às rochas circundantes, normalmente denso e maciço, presente no seio de um depósito piroclástico.
Cratera de explosão que corta as rochas superficiais. Esta estrutura resulta de explosões de vapor que abrem uma depressão, com paredes muito abruptas, com o fundo abaixo do nível do terreno circundante e sem a edificação de um cone vulcânico. É geralmente preenchida por água, formando lagos. Rocha fundida composta por três fases: líquida, sólida e gasosa. Existe na parte superior do manto e na crusta terrestre é extruído para a superfície terrestre através de erupções vulcânicas. Medida instrumental da grandeza (dimensão) de um sismo, expressa pela quantidade de energia libertada durante a rotura sísmica, tendo por base a duração do registo instrumental das ondas sísmicas. É válida para sismos fraca magnitude ocorridos a curtas distâncias relativamente à rede sísmica. Medida da massa total de rocha extruída durante uma erupção vulcânica, geralmente expressa em kg. A Escala de magnitude é baseada no índice logarítmico de magnitude: log10 (massa total extruida kg) – 7 Medida instrumental da grandeza de um sismo, expressa pela quantidade de energia libertada durante a rotura sísmica, tendo por base a amplitude das ondas S registadas instrumentalmente em sismogramas. É aplicada a sismos de pouca profundidade focal (< 70 km) situados a média distância relativamente à rede sísmica (< 600 km). Medida instrumental da grandeza de um sismo, expressa pela quantidade de energia libertada durante a rotura sísmica, tendo por base um parâmetro físico de fonte sísmica denominado momento sísmico. Corresponde a uma extensão da definição de Magnitude ML, sendo a medida instrumental da grandeza (dimensão) de um sismo, expressa pela quantidade de energia libertada durante a rotura sísmica, tendo por base a amplitude das ondas de Rayleigh registadas instrumentalmente em sismogramas. É aplicada a sismos de pouca profundidade focal (< 50 km) situados a grandes distâncias relativamente à rede sísmica (> 600 km). Corresponde a uma extensão da definição de magnitude ML, sendo a medida instrumental da grandeza (dimensão) de um sismo, expressa pela quantidade de energia libertada durante a rotura sísmica, tendo por base a amplitude das ondas P registadas instrumentalmente em sismogramas. É aplicada a sismos de diferentes profundidades focais e média distância relativamente à rede sísmica. Medida instrumental da grandeza de um sismo expressa pela quantidade de energia libertada durante a rotura sísmica. Para a quantificação da magnitude de um sismo podem ser utilizadas variadas escalas, sendo a mais vulgarmente utilizada a Escala de Richter. Gás incolor, inodoro e inflamável. Concentrações da ordem dos 5% deste gás são suficientes para provocar uma reacção explosiva com o ar atmosférico. Parâmetro físico utilizado para quantificar a grandeza de um sismo. Está relacionado com a área de rotura e quantidade de movimento no plano de falha e com características intrínsecas ao material rochoso afectado. Gás tóxico, inodoro, incolor e pouco solúvel na água (0,026 g/L a 20 °C). Inclui todos os movimentos induzidos pela gravidade, com a exclusão daqueles onde o material é mobilizado por um agente de transporte, como o gelo, neve, água ou ar, designados por transporte em massa. Inclui: (i) movimentos de vertente; (ii) movimentos de subsidência (abatimentos e assentamentos); (iii) reptação (creep); e (iv) processos ligados à acção da neve e do gelo. Engloba todas as formas de deslocação incluídas nos movimentos de vertente e todos os materiais que podem ser colocados em movimento com excepção de neve e gelo. Abrange: (i) movimentos de vertente; (ii) movimentos de subsidência (abatimentos e assentamentos); e (iii) movimentos associados à expansão/retracção de solos argilosos. As exclusões do âmbito dos movimentos de terreno são: (i) reptação (creep); (ii) movimentos associados à neve e ao gelo Todo o deslocamento de massas instabilizadas de rocha ou solo que se destacam de um maciço rochoso ou terroso, seguindo-se a sua movimentação, mais ou menos rápida, progredindo o centro de gravidade sempre para jusante e para o exterior da vertente, podendo essa movimentação envolver vários processos, tais como desabamentos, balançamentos, deslizamentos, expansões laterais e escoadas. As exclusões do âmbito dos movimentos de vertente envolvem: (i) movimentos verticais de abatimento e assentamento (subsidência); (ii) efeitos da expansão/retracção dos solos argilosos (iii) avalanches de neve. Tipo de estado de actividade de um movimento de vertente. O movimento de vertente apresenta actividade actual. Tipo de distribuição de actividade num movimento de vertente. O plano de rotura expande-se na direcção de um ou de ambos os flancos do movimento de vertente. Tipo de distribuição de actividade num movimento de vertente. O plano de rotura expande-se na direcção da movimentação do material deslocado. Tipo de estilo de actividade de um movimento de vertente. O movimento de vertente apresenta, pelo menos, duas tipologias em sequência. Tipo de estilo de actividade de um movimento de vertente. O movimento de vertente apresenta, pelo menos, duas tipologias em simultâneo, em diferentes partes da massa deslocada. Tipo de distribuição de actividade num movimento de vertente. O movimento de vertente apresenta um desenvolvimento incipiente, existindo uma cicatriz mas não um plano de rotura visível na base da massa afectada. A deslocação a montante é compensada pela compressão dos materiais envolvidos e não se prolonga muito para jusante. Tipo de distribuição de actividade num movimento de vertente. O material mobilizado em cada reactivação do movimento de vertente tem progressivamente menor volume. Tipo de estado de actividade de um movimento de vertente. O movimento de vertente não sofreu movimentação no último ciclo estacional (ano climatológico). Um movimento de vertente inactivo pode ser: (i) dormente -pode ser reactivado em qualquer altura, já que as causas que o determinaram continuam em presença; (ii) abandonado - já não é afectado pelas causas que o originaram; (iii) estabilizado -foi alvo de medidas correctivas artificiais que desactivaram os factores de instabilidade; (iv) relíquia - verificado sob condições ambientais diferentes das actuais; e (v) reactivado - activado após um período de inactivação. Tipo de estilo de actividade de um movimento de vertente. O movimento de vertente apresenta um desenvolvimento repetido, com partilha do plano de rotura. Tipo de distribuição de actividade num movimento de vertente. O plano de rotura do movimento de vertente expande-se para montante, na direcção oposta à do movimento do material deslocado. Tipo de estilo de actividade de um movimento de vertente. Movimento único do material afectado, geralmente sob a forma de um bloco pouco deformado. Tipo de estilo de actividade de um movimento de vertente. O movimento de vertente apresenta um desenvolvimento repetido, sem partilha do plano de rotura. Tipo de estado de actividade de um movimento de vertente. O movimento de vertente não apresenta actividade actualmente mas registou movimentação no último ciclo estacional (ano climatológico).
Nascente de água fria que apresenta teores de dióxido de carbono (CO2) livre elevados. Nos Açores são consideradas nascentes gasocarbónicas águas com teores de CO2 livre superiores a 350 mg/L. Nascente cuja temperatura na exsurgência excede em 4ºC a temperatura média do ar. Nuvem de desenvolvimento horizontal, constituída por gases e cinzas vulcânicas, resultante da expansão lateral do topo da coluna eruptiva.
Forma de propagação da energia libertada na fonte sísmica, através de meios sólidos e líquidos. É responsável pelo movimento vibratório do solo à superfície da crosta terrestre.
Partícula composta por dois neutrões e dois protões, pelo que apresenta carga +2. Esta partícula é libertada aquando do decaimento de isótopos radioactivos como é, por exemplo, o caso do radão (222Rn). Parte da massa afectada que se desloca para além do limite jusante do plano de rotura e se sobrepõe à superfície topográfica original Piroclasto muito vesicular, de baixa densidade, normalmente de cor clara e de natureza traquítica (s.l.). Processo ou acção susceptível de produzir perdas e danos. Probabilidade de ocorrência de um processo ou acção com potencial destruidor (ou para provocar danos) com uma determinada severidade, numa dada área e num dado período de tempo. Intervalo de tempo estimado para a ocorrência de um perigo de uma dada magnitude num determinado local. Fragmento produzido pela fragmentação explosiva do magma. Piroclasto ejectado para o ar no decorrer de uma erupção explosiva e que atinge o solo por queda livre. Piroclasto ejectado para o ar segundo uma trajectória balística no decorrer de uma erupção explosiva e que atinge o solo por queda livre. Superfície planar da descontinuidade formada durante a rotura sísmica, ao longo da qual se processa o deslocamento relativo dos dois blocos separados pela falha. Superfície de deslizamento. Superfície ao longo da qual ocorre o movimento tangencial. Pressão exercida por um fluído em movimento. A pressão dinâmica é definida como o produto de metade da densidade do fluido pelo quadrado da sua velocidade, segundo a fórmula: q = ½ρ.V2.
Gás nobre radioactivo, incolor e inodoro que resulta da série de decaimento do urânio (238U). Este gás tem um tempo de semi-vida de 3,82 dias. Sismo de menor magnitude que se segue ao evento sísmico principal com origem na mesma fonte ou zona sismogénica. As réplicas ocorrem geralmente durante alguns dias ou meses, sendo comum o decréscimo da frequência e magnitude com o decorrer do tempo. Probabilidade de ocorrência de um processo ou fenómeno perigoso e respectiva estimativa das suas consequências sobre pessoas, bens ou ambiente, expressas em danos corporais e/ou prejuízos materiais e funcionais, directos ou indirectos. (Risco = Perigosidade x Consequência). Rotura do terreno ao longo do traço de falha, resultante da intersecção da área de rotura do plano de falha com a superfície terrestre, decorrente de um sismo.
Capacidade do processo ou acção para produzir danos em função da sua magnitude, intensidade, grau, velocidade ou outro parâmetro que melhor expresse o seu potencial destruidor. O conceito reporta, exclusivamente, a grandeza física do processo ou acção e não as suas consequências (estas dependem também da exposição). Um sismo representa a rotura das rochas ao longo de novos planos de fraqueza ou de planos preexistentes, designados por falhas tectónicas. Desta rotura resulta a libertação súbita da energia sob a forma de ondas elásticas que provocam a vibração do solo à sua passagem. O local onde o sismo é gerado denomina-se foco ou hipocentro e pode situar-se a profundidades variáveis (desde a superfície terrestre até algumas centenas de quilómetros). O ponto à superfície, localizado directamente acima do foco, designa-se por epicentro. Os termos tremor de terra ou terramoto são vulgarmente utilizados como sinónimos da palavra sismo. Sismo que antecede o sismo principal de uma série. Sistema natural de água subterrânea que tem uma fonte de calor associada. Gás tóxico, incolor, inflamável e com odor característico a “ovos podres” perceptível entre 0,008-0,2 ppm. Apresenta uma solubilidade na água de 4,1 g/L a 20 ºC, sendo cerca de 1,2 vezes mais pesado do que o ar atmosférico. Fluxo de gases, rochas e cinzas vulcânicas semelhante às escoadas piroclásticas mas com menor concentração de partículas e um fluxo mais turbulento. Progride a grande velocidade ao longo do terreno podendo não ser condicionado pela topografia. Pode exibir uma vasta gama de temperaturas, desde menos de 100º C até mais de 290º C. Os surges são gerados no decurso de erupções explosivas hidromagmáticas, por diluição de escoadas piroclásticas durante a sua progressão ou ainda a partir das nuvens de cinzas que se formam sobre as escoadas piroclásticas em movimento. Incidência espacial do perigo. Representa a propensão para uma área ser afectada por um determinado perigo, em tempo indeterminado, sendo avaliada através dos factores de predisposição para a ocorrência dos processos ou acções, não contemplando o seu período de retorno ou a probabilidade de ocorrência.
Medida do volume de material extruído por unidade de tempo, frequentemente expressa por m3/s. Tensão máxima a partir da qual o material rochoso deixa de responder à tensão actuante sob a forma de deformação elástica. Corresponde ao momento em que é atingido o limite de resistência do material, ocorrendo cedência por rotura frágil seguida de deslizamento friccional (deslocamento). O processo é acompanhado por queda de tensão e consequente libertação de energia (na forma de calor e de ondas sísmicas). Intersecção do plano de falha com a superfície topográfica, sendo a linha que é geralmente cartografada num mapa geológico. Rocha ou líquido magmático caracterizado por um alto teor em sílica e alta viscosidade. Geralmente associado a erupções explosivas ou à extrusão de domos e escoadas lávicas traquíticas. Conduta natural através da qual a lava progride sob a superfície de uma escoada lávica. Estrutura formada durante actividade vulcânica efusiva por onde a lava é canalizada e que faculta o transporte mais eficiente da lava desde o foco eruptivo até à frente da escoada
Valor monetário (ou estratégico) de um elemento ou conjunto de elementos em risco. Deve incluir a estimativa das perdas económicas directas e indirectas por cessação ou interrupção de funcionalidade, actividade ou laboração. Valor médio ponderado de exposição de uma substância no ar ambiente durante um período de 15 minutos em ambiente de trabalho. Valor limite de uma substância no ar ambiente, expresso por uma concentração que nunca deve ser excedida. Valor médio ponderado de uma substância no ar ambiente, no local de trabalho durante 8 horas diárias (40 horas semanais), sem efeitos prejudiciais para a saúde. Vulcão que teve pelo menos uma erupção nos últimos 10.000 anos Edifício vulcânico poligenético de forma tipicamente cónica (embora possa apresentar formas mais complexas) resultante da acumulação dos produtos de sucessivas erupções. O topo destes vulcões é ocupado por uma cratera central ou uma caldeira. Vulcão formado no decurso de uma única erupção. Grau de perda de um elemento ou conjunto de elementos expostos, em resultado da ocorrência de um processo (ou acção) de determinada severidade. Expressa numa escala de 0 (sem perda) a 1 (perda total). Refere-se aos elementos expostos.
Refere-se a situações em que o plano de falha não é definido por uma superfície única, bem delimitada, correspondendo antes a uma faixa complexa onde se dispõem um conjunto de planos, de atitude aproximada, sobre os quais é distribuída a movimentação induzida pela tensão actuante. Zona onde o vulcanismo ocorre ao longo de fissuras eruptivas. Área da superfície terrestre caracterizada por elevada sismicidade, potencialmente propícia à ocorrência de novos eventos sísmicos.
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